726 - Quando A Tempestade Ruge
Quando a tempestade ruge Com o seu feroz bramir, Quando as nuvens se acumulam, Raios mil a despedir, Do trovão o som tremendo Ouve-se então com pavor; Mas, na voz da tempestade, Soa a tua voz, Senhor! Coro Tua voz ouvimos nós A animar os que andam sós, Mas sempre em ti confiados E por ti sempre a lutar, Na aridez de imensas plagas, Nas solidões do vasto mar! Quando o mar vem mansamente Na praia se espreguiçar, Quando a brisa sussurrante Nos segreda ao perpassar, Soa doce harmonia, Ouve-se um feliz rumor, Sobre o coro vem das ondas Tua doce voz, Senhor! Coro Tua voz ouvimos nós A animar os que andam sós, Mas sempre em ti confiados E por ti sempre a lutar, Na aridez de imensas plagas, Nas solidões do vasto mar! Quando o coração aflito Quer à dor, ao mal fugir, E se agita e luta e ruge, Sem a doce paz sentir, Então, qual eco afastado Nas quebradas a rolar, Ao aflito e contristado Tua voz vem consolar. Coro Tua voz ouvimos nós A animar os que andam sós, Mas sempre em ti confiados E por ti sempre a lutar, Na aridez de imensas plagas, Nas solidões do vasto mar!